segunda-feira, 2 de março de 2009

frigideira.

Calor. Cabeça, quente, muito quente. Começo a dar os primeiros passos. Ja em terra. Ou melhor areia, sem mato entre as pedras. Sem perigo de cair, tropeçar. Afunda. Os pes na areia quente buscam agua, refresco. O novo. O esperado e assustador, ovo. Aquele que tem que quebrar, fazer esforço, destruir pra nascer. Deixar a casca. Jogar fora. Ir embora. Voltei. Da abstração. Da ilusão. E se não fosse assim como seria... e se nao fosse. E eu queria tanto. Vou dormir hoje, sem saber o que fazer amanha. Sem esperar amanha. Se eu dormir. Se você me deixar dormir.

E tanto tempo tera passado, depois que que tudo se tornara cotidiano e a minha ausencia, presente não tera mais nenhuma importancia. um ovo apodrecendo em silencio.

Um comentário:

Dayane Lacerda disse...

um ovo com vida por dentro